A cidade de Arabutã, de base econômica essencialmente agrícola, foi influenciada em sua cultura e gastronomia, pelos seus colonizadores. Imigrantes vindos da Romênia, alemães e habitantes das colônias sulinas, fizeram desta cidade de relevo incomum, sua nova terra. Uma curiosidade sobre Arabutã é que se constatou que mais de 60% dos moradores ainda fala a língua alemã, na sua maioria no dialeto Hunrückisch.

A gastronomia está fortemente ligada as tradições dos imigrantes que a colonizaram e as festas, como a Kerb Fest, demonstram o produto que faz a cidade ser conhecida como a Capital Catarinense da Cuca.

Nas festas há muita música, danças típicas e folclóricas e uma das atratividades é o ‘desenterro da cerveja’ (enterradas em lama), que acompanham as comidas e complementam os eventos.

Cucas recheadas ou simples, cobertas de uva, abacaxi, chocolate, coco e outras variedades, se tornaram a especialidade de seus moradores e são servidas com a tripa grossa (linguiça com mistura de carnes e especiarias).

O hábito de combinar alimentos doces com salgados, foram trazidos das tradições germânicas e permanecem até hoje. No aniversário da cidade, acontece o tradicional corte da cuca e da tripa grossa que são servidos no tamanho da idade do município.

Complementam as mesas, outros pratos típicos alemães como joelho de porco, salame cozido na água, chucrute, saladas variadas.

O município de Arabutã tem a cuca como um dos símbolos da cultura alemã e uma das mais saborosas da região. As cucas de Arabutã, com suas receitas aprimoradas e diversificadas, atendem os mais diversos gostos e são reconhecidas e procuradas por turistas, contribuindo para a divulgação do atrativo e do nome do município.