Orleans é privilegiada por sua localização, entre o mar, as Termas, a Serra do Rio do Rastro e o Planalto Serrano, é uma cidade de colonização italiana, que se destaca mosaico cultural originado também por outras etnias, como a alemã, polonesa, leta e portuguesa.

O Museu ao Ar Livre de Orleans, constitui hoje um referencial da cultura orleanense e da região sul do estado, pela importância de seu acervo, que resgata todas as fases da colonização. Os engenhos do museu são movidos por rodas d´água alimentadas por um belo açude e por tração animal.

No processo de construção do museu esteve sempre presente a preocupação de respeitar as técnicas construtivas tradicionais. A distribuição das unidades foi feita de modo a permitir uma visitação proveitosa e uma boa visualização do conjunto.

A esculturas feitas no paredão de passagem da estrada de ferro margeando o Rio Tubarão, no centro da cidade, são obra do escultor orleanense José Fernandes, o “Zé Diabo”, foram gravados na encosta belíssimos painéis representativos de passagens bíblicas. Trata-se de um conjunto de muita beleza e arte com visitação permanente de viajantes, estudantes e turistas. Essa interessante obra projeta Orleans no cenário turístico cultural nacional e sul americano.

O famoso Morro da Igreja, com 1822 metros de altitude, é considerado o pico mais alto do Estado de Santa Catarina. Nas imediações do Morro da Igreja, próximo ao limite norte com Grão-Pará se encontra uma das mais importantes obras da natureza e cercada de mistérios e lendas, a Janela Furada ou Pedra Furada.

Há mais de 3 séculos, muitas lendas e até mesmo registros oficiais falam sobre a existência de uma mina ou de um provável tesouro nas imediações onde os padres Jesuítas teriam depositado grande grandes quantidade de peças em ouro, prata e pedras preciosas.