“O sol, Liberdade cercada de sóis”, provavelmente quando pensaram nessa estrofe do hino catarinense, foi inspirado em Itaiópolis. Nessa cidade é possível observar vários “sóis” orbitando a cidade. Entre elas pode-se encontrar fábricas nacionais e multinacionais de cerâmicas, malhas e madeiras. Nas ruas há construções com uma arquitetura que capricha nos detalhes típicos da colonização eslava, imensas igrejas, moinhos e túneis. No campo há produção de leite, mel, mate, frutos e diversos cereais.

Entre os cereais cultivados em Itaiópolis está a tatarca, conhecido por alguns como trigo sarraceno ou Rhétcta, que é um cereal triangular, fonte de carboidrato para os eslavos que para cá vieram, em especial para os poloneses e ucranianos. Com esse cereal as famílias e restaurantes tradicionais, principalmente nas festas religiosas, produzem o Haluske (capricha no chiado desse “S” para eles entenderem), até a morcela/morcilha.

Nos festejos têm fartura de pães e broas, assados direto no forno ou na folha de couve e preparados com antigos cultivos de fermentos que passa de geração para geração. Têm também os decorados korovais, os joelhos bem fritinhos e açucarados e muito queijinho/requeijão (nenhuma semelhança com o requeijão comercial) para passar em todos os preparos.

Na visita a Itaiópolis vale apreciar as harmônicas misturas de culturas e gerações, apreciando um mate quentinho, petiscando algum produto de um FoodTruck em frente a um casarão centenário, numa mesa decorada com wycinanki (arte em corte de papel).